Fórmulas simples para fazer preparações caseiras de esteroides anabolizantes

P: “Gostaria de começar a fazer as minhas próprias preparações caseiras de esteroides anabolizantes injetáveis. Existem muitas ‘receitas’ na Internet. Que formas simples e básicas de fazer isto que sejam, ainda assim, completamente boas?”

R: Em primeiro lugar, vamos considerar o veículo. Está disponível uma vasta gama de opções, mas eu iria pelo óleo de soja Wesson mais simples do supermercado. Esta pode parecer uma escolha um pouco crua, mas após tantos anos de experiência, confio mais neste óleo do que em qualquer óleo de qualidade farmacêutica, como o Croda. Tem mais limpidez do que qualquer desses óleos e, como tal, o menor conteúdo em matéria particulada.

Complicando um pouco, mas não muito mais, o Wesson pode ser misturado com oleato etílico USP numa mistura de 50/50, por exemplo. A razão para fazer isto é que se obtém um produto final muito mais fluido. Se optar por isto, o mais fácil é fazer uma pré-mistura com antecedência, tal como de 100 mL de Wesson e 100 mL de oleato etílico.

Abaixo iremos chamar o óleo veículo de “veículo”, quer se trate de Wesson puro ou da mistura supra-referida com oleato etílico, ou ainda de outro óleo ou mistura de óleos da sua preferência.

Em segundo lugar, vamos considerar os materiais que podem ser adicionados ao óleo veículo, para além dos esteroides anabolizantes. Isto inclui geralmente o benzoato benzílico USP, para adicionar poder solubilizante, e/ou álcool benzílio USP que atua como bacteriostático. Para simplificar, poderá misturar 20 partes de benzoato benzílico para 1 parte de álcool benzílico para criar uma só solução aditiva. Um exemplo de uma forma de fazer isto envolve misturar 100 mL de benzoato benzílico e 5 mL de álcool benzílico.

Exemplos de prepações de 100 mL para uso pessoal incluem:

Opcionalmente, pode adicionar óleo até que seja obtido o volume desejado. Por exemplo, um frasco pode ter sido enchido com exatamente 100 mL de uma substância estéril conveniente, como benzoato benzílico, marcado com fita para indicar esse nível, e depois esvaziado. Ao fazer a preparação, seria usado um pouco menos do veículo acima referido; o produto seria depois “rematado” no final até ao volume marcado. Outra maneira envolve fazer a preparação dentro de uma seringa com um filtro estéril já posicionado. Geralmente, com este método é preparado um volume menor de, por exemplo, apenas 30 mL.

Porém, os valores acima referidos para o veículo serão próximos dos adequados para todos os propósitos práticos – um diferença de, por exemplo, 1% na concentração de esteroides não é de todo importante.

Algumas pessoas podem dizer que a concentração de álcool benzílico acima referida é demasiado baixa, mas hoje em dia é comum ou, possivelmente, prática universal que os injetáveis Europeus de álcool benzílico tenham concentrações pouco abaixo de 1%. Este material é um conhecido irritante e alérgeno. Com práticas cuidadosas pode até ser omitido – pessoalmente, faço sempre isto – mas muitos gostam que esteja presente. Se a entrada de bactérias no frasco ocorrer, o álcool benzílico não vai reverter esta contaminação, quer esteja a 1% ou a 5%. A chave aqui são as práticas adequadas, não o álcool.