P: “O que é que é melhor para uma mulher usar: ésteres de esteroides injetáveis de longa duração, ou de curta duração – em termos de risco de virilização versus benefício anabolizante. E deverão as mulheres começar o ciclo com doses elevadas de esteroides anabolizantes como devem os homens?”
R: Na realidade, aquilo que importa aqui são os níveis sanguíneos e a conveniência, e não os ésteres propriamente ditos. Os ésteres não têm qualquer efeito no anabolismo nem na virilização.
A resposta à sua pergunta depende muito da aplicação.
Quando não estiver familiarizada com um determinado esteroide anabolizante ou com uma dose desse esteroide, é melhor optar pela versão de curta duração, pois se a quantidade usada se revelar excessiva, ao menos o esteroide será rapidamente eliminado do sistema após o fim da administração.
Se, por exemplo, pretender usar testosterona, apesar de ser inconveniente para injetar diaramente, sera melhor começar por ganhar experiência com o propionato de testosterona, em vez do enantato ou o cipionato de testosterona.
Ou se pretender usar nandrolona, é melhor começar o fenilpropionato de nandrolona do que com o decanoato de nandrolona.
Quando tiver estabelecido a dose desejada com o éster de curta duração, e tiver plena confiança de que a dose está correta, o melhor é mudar para um éster de longa duração. Isto porque o éster de longa duração proporciona níveis sanguíneos mais estáveis. No entanto, manteria a frequência de injeções a, pelo menos, três vezes por semana, para obter níveis sanguíneos mais estáveis.
Geralmente, recomendo às mulheres que não utilizem doses iniciais elevadas de esteroides anabolizantes, uma vez que é mais seguro começar por níveis baixos e ir lentamente aumentando a dose, além de tal ser melhor tolerado psicologicalmente e os resultados costumam ser igualmente bons. No entanto, se conhecer e estiver confiante numa determinada dose, poderá utilizar uma dose inicial elevada.
Um último aspeto a considerar é que, para obter um doseamento preciso, é normalmente melhor diluir um esteroide injetável num frasco novo e estéril. Por exemplo, se pretender injetar 10 mg/semana de propionato de testosterona, divididos por 7 injeções, isso resultaria em cerca de 1.4 mg/dia, sendo que o produto tem uma concentração de 100 mg/mL. Isto é impossível de medir com precisão numa seringa. Fazendo uma diluição em 10 vezes – por exemplo, combinando 1 mL do produto com 9 mL de um óleo estéril adequado – permitirá obter um doseamento preciso. Neste caso, seriam medidos “14 IU” com uma seringa de insulina ao invés de “1.4 IU”.
Além disso, seringas de insulina de meio cc permitirão fazer medições mais precisas do que seringas de 1 cc, e muito mais do que seringas de 3 cc.
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